segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estação: Poesia


A aluna Letícia Leal havia me dito pelo Twitter, há algum tempo, que desse uma olhada no blog que ela escreve. Não foi com surpresa que fiquei então sabendo que ela escrevia; a Letícia faz parte desse grupo de alunos em que, sem muita dificuldade, é possível entrever o talento latente. Nas aulas de Literatura, é sempre possível notar como os olhos de certos alunos se iluminam com um poema, com algumas linhas inspiradoras, com as palavras certeiras de algum escritor. A Letícia faz parte desse grupo.

Entretanto, somente agora eu tive tempo de me debruçar sobre o trabalho dessa aluna. E, com uma agradável surpresa, deparei-me com uma série de poemas escritos por ela.

Poesia é mágica. É encantamento. E algumas pessoas, como a Letícia, possuem um dom fora do sério para envolver pessoas com sua magia. Fiquei fascinada pelo talento da garota.

Em verdade, preciso dizer que estou absurdamente satisfeita por descobrir tanto talento nos meus alunos, como vem acontecendo. É impressionante, é incrível, é uma honra poder entrar em contato com essa outra face deles.

O que me atrai no mundo da Literatura é esse abrir de portas, é esse conhecer de novos mundos, de outras realidades. Eu acredito que o ser humano precisa dessa capacidade de sonhar, de viver outras vidas, de ser mais do que somente ele mesmo. É claro que não há problema algum em viver sua vida e gostar dela como é – na verdade, é o que se espera que aconteça. Porém, o sonho é sempre um algo a mais que não podemos nos negar a viver. E agora que venho entrando cada vez mais em contato com os outros mundos desses alunos, eu passo a enxergá-los de formas várias e diversas.

No caso de Letícia, seus textos remetem a diversos estados de espírito que são dela, só dela. São seus gritos de dor, reflexões obscuras, pensamentos variados, alegrias inocentes, tristezas indizíveis, contentamentos supérfluos, suspiros profundos. Aquele que os lê pode tentar se identificar com alguma sensação ali exposta, mas nunca será o mesmo sentimento. O que sentimos, apenas nós sentimos. E, numa falsa tentativa de comunicação, escrevemos, na busca de dialogar sobre o que somos. Mas isso não é possível. O que somos, pertence apenas a nós. O outro, encantado, pode chegar a crer que se sente igual, mas é emoção imitada, não original.

A literatura traz muito de emoções que se querem imitar. Muitos acreditam nessa imitação. Contudo, é importante conhecer a verdade dessa ilusão. O que o autor escreveu, o que ele sentiu, pertencerá apenas a ele. Aos leitores, cabe a tentativa de se colocar em seu lugar e, dependendo da capacidade de sensibilidade, pode quase conseguir. Engana-se bem na Literatura e nada há de errado aí. A Literatura é sonho, sonho é ilusão.

Na poesia, é mais difícil iludir-se. Entenda-se: poesia também é literatura, claro. Porém, nela, os sentimentos são tão pertencentes à voz do poema que é mais complicado acreditar que eles são seus também. Os poemas líricos voltam-se com força para o eu poético. Sejam sentimentos do próprio autor ou do personagem que ele incorporou, o fato é que os sentimentos são fortes e únicos. Há muitas palavras para se dizer o que se sente, entretanto as palavras sempre parecem faltar. O poeta aprendeu há muito sobre a brilhante tarefa das lacunas a serem deixadas. Lacunas que preenchem, que dizem mais que qualquer palavra. Jogar com palavras e silêncios, criando um ritmo próprio, em um diálogo consigo mesmo, é tarefa literária muito própria da poesia. A poesia é muito egocêntrica. Por mais que seja capaz de atingir muitos outros, ela será para sempre única àquele que a criou.

A prosa se explica. Faz mais sentido. É possível explicar-se paragrafalmente. O difícil é fazê-lo em versos. Afinal, o verso não parece ter sido criado para explicar. O verso tem muito mais de música que de fala. A prosa é a boa conversa, explanada. A poesia é canção entoada para ser ouvida, não necessariamente compreendida.

É certo que já faz algum tempo que prosa e poesia não se diferem mais tanto assim. Prosa poética. Muito interessante, muito gostosa, é uma pegar daqui e dali, é a mistura do que os dois gêneros têm de melhor.

Só que eu estou aqui querendo falar da poesia em verso, daquela mais fechada mesmo, daquela que talvez só possa significar para aquele que a criou.

Estou falando dos poemas da Letícia. Porque, sim, é essa a impressão que me passam aquelas linhas tão simples, tão desprovidas de qualquer pretensão. Fundo branco. Letras pretas. Sem rebuscamento, sem coisas demais, só aquilo, só ali mesmo, só assim, só para mim – é o que aquelas palavras parecem dizer. A Letícia escreve para ela. E qual o problema? Nenhum. Ela usa e domina palavras para si mesma, a seu bel prazer.

Se ela escreve apenas para si mesma, então por que ter um blog? Por que as pessoas que fazem poemas assim se dão ao trabalho de publicar seus trabalhos? Ora, por que gritamos quando sentimos dor? Por que choramos quando estamos sozinhos? Por que expressamos o que sentimos mesmo quando não há ninguém para ver?

Palavras existem para serem ditas e escritas. E ouvidas. E lidas. Elas estão no lugar certo, com o funcionamento perfeito e pontual no blog da Letícia.

A poesia é muito íntima. As palavras da Letícia dizem muito sobre ela. Mas não iremos conhecê-la em tudo o que ela é apenas porque lemos algumas linhas que ela escreveu. Como poderíamos fazê-lo, se nem ela se conhece por inteiro (e, por isso, ela escreve)? Não; deixemos nosso lado indiscreto, que adora espionar, de fora disso. A aventura de se ler um poema não está em se conhecer o outro. Sim, isso pode acabar acontecendo. Todavia, o melhor é se aprofundar nas palavras que alguém escreveu, tentar imergir nelas. Descobrir-se nelas. Encontrar-se nas palavras, conhecer aquele um seu lado que sequer sabia existir. As palavras despertam.

A Letícia não precisa ter escrito com esse intuito. Porém, aquele que a ler terá sabido fluir pelos seus versos se não tentar entender demais o que ela quis dizer. Muitas vezes, o segredo da poesia é tão somente tentar se encontrar ali. Deixar-se tocar pelos versos, pelas palavras e silêncios ali cravados. Pode ser que se sinta algo semelhante ao que a pessoa escreveu. Ou então, algo inteiramente diverso e, nem por isso, menos verdadeiro.

Vou deixar aqui um poema da Letícia que me despertou todas essas divagações. Era da intenção dela me passar tudo isso? Bom; quem sabe? Isso, na verdade, é o que menos importa.

Leiam de coração aberto. Deixem-se invadir.

Não Há o Fim da Poesia; 02/06/12
Não há o fim 
da poesia
Um poema não se pára com grunhidos
Porquesnkjvvfs
e afhkvfdo.

Nem com blitz cones multas:
um poema inadimplente 
tem um quê de mulher madura

e não se pára a poesia com olhares!
todo estopim de rima
continua, magnético,
como amores de transportes públicos.

Mesmo que arda.

Não há o fim
da poesia
nem quando acaba o amor

os entremeios sentimentalistas
são como o fim do verso
são como o ar
que fica

onde caberia toda a virtude do lirismo e há nada
[como ao final verídico de um filme muito triste
a falta da mentira causa asco
livre de culpa]

e gera uma revolta louca e eterna
até somente a próxima estrofe,
estação ou vida

já que se encomprida
ah!
e que se encomprida
certamente
na próxima estrofe,
estação ou vida. 


Para aqueles que desejarem entrar em contato com a Letícia Leal, seus contatos são:


- Facebook: Letícia Leal.
- Twitter: @letizialea


Ou visitem o blog dela e leiam outros poemas maravilhosos de sua autoria:


Obrigada pela inspiração, Letícia querida!


E vamos seguindo! Pretendo, muito em breve, atualizar com mais poemas (de uma aluna do pré-vestibular) e, logo em seguida, trazer mais um ótimo blog (de uma aluna do primeiro ano).


Continuem acompanhando!
Até a próxima! =)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Profusão de cores


Finalmente, após chegar ao fim de uma maratona de provas, posso dar uma atualizada nos meus blogs. Escolhi começar por esse aqui, pois já estava há quase um mês devendo a postagem desse texto à aluna Carolina Pavan. No dia 6 de maio, ela me enviou um texto que tinha escrito para a Bienal do Livro, cujo tema girava em torno da importância dos livros e do poder que eles têm de transformar o mundo. Um tema amplo, mas que, se bem trabalhado, pode se tornar uma belíssima obra de arte.

É o caso desse texto. A Carolina tinha me perguntado se me poderia mostrar a redação que ela havia escrito, tendo em mente o concurso literário da Bienal. Eu disse que ela me enviasse para dar uma olhada e, uma vez mais, um texto chega até mim despretensiosamente para deixar-me deslumbrada e profundamente tocada.

Tenho alunos talentosíssimos, e estou muito feliz por ver que eles estão se mostrando para mim com mais frequência agora. É uma interessante forma de descobri-los mais a fundo, em um mundo que só pertence a eles, e para o qual me sinto agora convidada a conhecer.

É o caso da aluna Carolina Pavan. Excelente aluna, excelente leitora, prova-se também agora uma excelente escritora. Que ela escrevia bem; isso eu já sabia. Eu podia ver pelas respostas em suas provas, sempre tão cuidadosamente escritas. Mas agora descobri uma fantástica habilidade que Carolina possui com as palavras e que me era desconhecida.

A Carolina usa as palavras para pintar.

Esse é um talento que eu admiro demais. Há livros de todos os tipos, histórias de todas as formas, narrativas de todas as cores. A de Carolina é o que eu considero colorida. Ela não descreve, ela pinta um cenário. Aliás, não somente o cenário. A Carolina sabe como pintar sentimentos.

As cores dessa história chegam até o leitor que, despreparado, vê-se súbito envolvido por esse jogo de cores criado por ela. 

É um jogo de cores, é um jogo de luz. Há luz, há sombra, a própria narrativa parece encobrir-se para depois descobrir-se. As cores são fortes e reais, podem ser vividamente sentidas por quem as lê. No início, há muita escuridão, tanto para a pequenina protagonista, quanto para o leitor. É difícil localizá-la, enxergá-la em meio às trevas. E isso não se dá por conta de uma narrativa lacunosa, problemática, que falha em apresentar o ambiente ao seu leitor. Muito pelo contrário, a dificuldade em ver é obra acertada da Carolina. Nós não enxergamos direito, assim como a pequena Elise também não.

O conto, no entanto, parece iluminar-se quando a menina finalmente alcança seu refúgio. E um brilho muito grande, quase estonteante, passa a nos absorver desse momento em diante. De um estado meio confuso, de quem não sabe para onde vai, nós nos vemos, de repente, absorvidos pela leitura daquele momento, o momento de uma vida, o momento de Elise. Ela se envolve pela leitura e nós também. Somos captados assim como ela. Metalinguagem pura.

A confusão perde espaço, passamos a caminhar confiantes pela leitura traçada por linhas agora luminosas. A narrativa segue e cada vez mais nos deixamos cativar. São cores fortes e quentes, contrárias às cores frias iniciais, que nos prendem ao texto. Não é sempre que um personagem nos toca tão rápido. É preciso habilidade com as palavras, intimidade com elas. E é preciso principalmente saber pintar com elas.

O final... não tenho por que revelá-lo antes da hora. Mas peço apenas para que atentem para o jogo de luz criado pela Carolina no final. Atentem para as cores que ela despeja sobre sua frágil protagonista ao término dessa singela história. E compreendam porque, ao cabo de tudo, a sensação que nos fica é de fogo que nos queima por dentro, voraz e impiedoso, necessitado de vir à tona – o que, de fato, ocorre, em nossa face. É fogo que se converte em água. É dor sob forma de lágrima. 

Um sorriso triste pode despontar então. Prova de que nos comovemos, prova de nossa humanidade. Que bom. Objetivo alcançado, Carolina. Ainda somos humanos.

Sem mais palavras a acrescentar, deixo aqui o conto da Carolina Pavan:

“Àquela hora, os furiosos raios de sol não mais machucavam os olhos frágeis de Elise, já que o monte de lixo bloqueava a visão do céu. A menina arrastava uma grande sacola de pano acinzentada, carregada com o resultado de um longo dia de trabalho: latas, restos de comida, brinquedos quebrados e um único e valioso item para a sua coleção. Ao ouvir o estridente som do toque de recolher do lixão, Elise atravessou as estreitas ruelas que não eram obstruídas pelos montes de dejetos e deixou sua sacola na porta da Sala de Contagem, não ficando tempo suficiente para receber as rúpias que ajudariam sua família a comer na semana seguinte. A menina tirou um pequeno objeto da sacola, o colocou embaixo da blusa e se lançou adentrando a escuridão do lixão.
                Ela se esgueirava como um gato em meio às armadilhas e atalhos que conhecia muito bem. Com seus olhos já acostumados às réstias de luz, Elise respirava a mistura de produtos químicos, bolor e esgoto proveniente do chorume que brotava do chão. Com passos firmes e rápidos, ela chegou a um canto do lixão absolutamente desconhecido para os outros moradores.
                A estrutura do lugar parecia uma enorme caçamba de um caminhão abandonado, que ficava na extremidade sul do terreno. Elise entrou arfando devido à sua saúde crítica e à distância do lugar, acendeu sua vela que já tinha sido quase toda consumida por tantas noites em claro e retirou o livro de dentro de sua blusa rasgada. Ele era lindo. Apesar de sua capa de couro já estar tão velha e surrada que não mais se podia ler o título, seu interior transbordava vida e prendia Elise de um modo completamente novo.
                O doce cheiro das aventuras prometidas pelo livro fez o coração da jovem menina pulsar tão rápido que ela teve que levar a mão ao peito para assegurar que ele não iria sair correndo. Risos. Lágrimas. Agonia. Esperança. Elise se lançou com tamanha voracidade ao livro que se assustou ao terminar de lê-lo. Ela sentia um estranho vazio, como se ainda não estivesse pronta para abandonar aquelas frágeis páginas amareladas, mais lindas do que qualquer coisa que ela já havia visto.
                Seus olhos percorreram os quatro cantos da caçamba enquanto ela contava rapidamente a quantidade de títulos que havia adquirido - de modo não convencional – ao longo de seus doze anos. Vinte e um livros. Oito deles vieram juntos, fazendo parte de uma coleção de contos de fadas com a qual tinha aprendido a ler. Três eram romances policiais, dois de suspense, quatro de ficção científica, outros dois de empreitadas épicas, um volume único de um escritor nacional desconhecido e agora um clássico drama literário para compor sua sucinta biblioteca.
                Elise pegou um por um. Olhava a capa, o acabamento, o tamanho das letras e, quando havia alguma, as figuras. Lembrou-se das histórias e de como cada uma delas a havia tocado de forma peculiar, e dispôs os livros em uma firme torre do lado de fora da caçamba. Com os olhos marejados e sua mais recente aquisição presa com força nas mãos frias e magras, Elise foi seguindo o caminho que seus melhores amigos a indicavam, alcançando o ponto mais ato da torre. Ali onde estava, não havia frio, dor, fome ou lixo suficiente que a impedissem de ver todas as cores que formavam a mais orquestrada sinfonia no céu claro de mais uma manhã.
                Elise perdeu a noção do tempo. As únicas coisas das quais tinha consciência eram que havia passado muitas horas em cima de sua pilha de livros - já que o sol estava a meio caminho de se pôr novamente- e de que seu corpo estava extremamente cansado. Ela estava sofrendo de uma fadiga que jamais experimentara antes, mas não podia parar. Elise tinha uma missão.
                Suas pequenas mãos desempilharam um por um os livros, e os colocaram em um carrinho de mão quebrado a menos de 6 metros da caçamba. Antes de sair, a menina reacendeu a vela que tinha se apagado no meio da noite. Ela não sabia exatamente por onde começar, mas seus pés inconscientemente foram se posicionando até que ela chegasse ao velho barraco de papelão situado ao lado do seu. Era de uma família composta por um casal e quatros filhos, todos com os olhos grandes se destacando em meio à magreza descomunal que apresentavam. Elise não ousou incomodá-los. Em movimentos certeiros, tirou a coleção dos oito livros de contos de fadas e os deixou à soleira da porta.
                A menina agiu desse modo por toda a tarde. Deu um livro de suspense ao velho entediado do barracão da primeira rua, um romance policial ao ex-sargento viciado da esquina e um grosso exemplar de Odisséia para a mulher que sonhava com um amor que movesse terras. Distribuiu seus livros até que o carrinho estivesse cheio de memórias, e nada mais do que isso.
                O vento frio que anunciava uma tempestade envolveu Elise, e ela percebeu que já tinha escurecido. Seus pulmões estavam rígidos, seus pés latejavam da longa caminhada, sua cabeça doía. Todas as células de seu corpo clamavam por um descanso merecido, que nunca vinha. Então a menina decidiu se deitar no carrinho, e por um instante, só observar. O breu do céu era estonteante, exatamente igual ao que ela havia lido no seu último livro, na noite anterior. A chuva agora caía raivosamente, como mil agulhas que machucavam seu corpo infantil.
                Ela começou a contar as estrelas que não tinham sido encobertas pelas pesadas nuvens que dominavam o céu. Vinte e uma estrelas sorrindo para ela. Vinte e uma pessoas mais felizes essa noite. Apesar da chuva torrencial, ela conseguia vê-los todos agora. O príncipe. O advogado. O herói grego. O vampiro. O andarilho. Todos os pedaços mais felizes de sua vida estavam ali, em volta dela. Seus fundos olhos não conseguiam mais conter as lágrimas que por tanto tempo guardou, agora quentes contra sua pele suja.
                Seu diminuto corpo tremia, ficando cada vez mais rígido à medida em que a chuva engrossava. Sua respiração já era difícil, mas Elise fazia o possível para ficar acordada ao lado dos personagens que deram vida aos seus tristes dias. A chuva parecia ter ficado mais mansa, mas a dor não tinha diminuído. Elise agora ardia em febre. A lua se demorava a ir embora, como que querendo se despedir da menina que tinha o maior coração que ela já havia visto. Com os primeiros raios de sol e o último suspiro de uma boca que tinha o dom para contar histórias e mudar vidas, o resto de uma vela em uma caçamba abandonada se apagou.”


Sabem, também eu, quando leio um livro, sinto que crio novos amigos. Aqueles personagens passam a fazer parte de mim e eu procuro por eles em momentos diversos da vida. É interessante como um livro passa a ser parte de nós, se soubermos deixar, se nos permitirmos viver cada uma das histórias lidas. 

Os livros podem ajudar as pessoas a terem vidas menos preto-e-branco. Um livro pode mesmo trazer mais cor à vida de alguém. 

Esse é o objetivo desse blog. Quem sabe, com os textos aqui postados, mais pessoas se interessem pelos livros e por tudo o que eles têm a oferecer? ;)

Obrigada pela inspiração, Carolina!

E para quem tiver vontade de conhecer a autora desse belíssimo conto, eis aqui os seus contatos:

- Facebook: Carol Pavan
- Twitter: @pavancarol

E é isso, pessoas! Por hoje é só!

Mas fiquem ligados; pretendo atualizar novamente em breve! Já tenho três outras alunas talentosíssimas que pretendo trazer para o meu blog! 

Então... até lá! =D